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Educação do nosso futuro.

Educação do nosso futuro.
Felipe Gruetzmacher
abr. 18 - 2 min de leitura
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O professor doutor Cassiano Zeferino de Carvalho Neto, que atua como pesquisador-convidado sênior do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), palestrou no dia 10/04/2019, na FURB (Universidade Regional de Blumenau) sobre a Educação 4.0.

Você confere a palestra aqui.

Falando brevemente sobre o tema, ele aborda a convergência das mídias, das tecnologias e dos impactos em muitos âmbitos da nossa vida (educação, por exemplo). Trata-se de uma Revolução Cognitiva, ou seja, o uso da tecnologia em todo o processo produtivo humano. E não é apenas no âmbito da produção industrial, a própria educação é um processo produtivo (de conhecimento).

Nossa Educação 4.0 possui como pilares:

- Modelo sistêmico

- Educação científica e tecnológica

- Engenharia e gestão do conhecimento

- Cyber-arquitetura

Porém, existem alguns dilemas, como por exemplo: como os professores da “velha guarda” vão se acostumar com esses novos cenários? Como evitar que a educação 4.0 caia no modismo?Como pensar uma educação 4.0 a curto, médio e longo prazo?

Essas questões não são fáceis de resolver, porém creio que há soluções, sim. Algumas sugestões minhas (plano estratégico):

Imagine uma sala de aula onde o professor use “mapa da empatia” para que o aluno consiga imaginar algum problema do cotidiano dele. Na percepção do aluno sobre a desigualdade social no bairro dele (problema complexo) ou na casinha do cachorro dele que está quebrada (problema simples), o mapa da empatia serve para que a pessoa consiga compilar percepções e opiniões sobre uma situação-problema.

A partir daí, o aluno pode mobilizar cognição, percepção e emoção para enquadrar um problema dentro do contexto rotineiro dele. A partir disso, startups podem, por exemplo, fornecer tecnologias para que o aluno consiga produzir uma solução para esse problema. Imagino startups transferindo tecnologia como contrapartida social (abate do imposto de renda).

A tecnologia pode resolver pequenos problemas, desde um aluno poder usar uma impressora 4.0 para produzir peças para a casinha de cachorro dele, até poder aprender sobre fintechs e entender os movimentos da economia produtora de crises (pobreza).

Então, todo esse conhecimento (boas práticas), gerado de um ecossistema de inovação, pode incrementar o repertório de conhecimento tecnológico dos professores da “velha guarda”. O ideal é capturar insights das tecnologias inovadoras existentes para que a velha escola acompanhe o novo.

Com o conhecimento sobre soluções para problemas já testadas e validadas pelo mercado, os alunos podem crescer intelectualmente num ambiente cultural extremamente estimulante.


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