Acabei de voltar do CASE 2018. O Maior Evento de Startups da América Latina.
Durante o evento, que durou 2 dias, fiz questão de visitar todos os stands e conhecer o máximo de empreendedores e startups possíveis.
Em uma de minhas voltas pelo pavilhão, me chamou a atenção algumas pessoas de camiseta vermelha, no que parecia ser um mini hackthon, como eu passava devagar para entender a movimentação, fui abordada por um rapaz, que perguntou se eu queria entender melhor o que estava acontecendo e conhecer a Shawee. Óbvio que eu disse sim!
Shall we think bigger?
Descobri que a startup organiza hackathons no Brasil e fora do país. Eles já existem há um ano e fiquei muito impactada com a paixão que a equipe tem por seu negócio. Além disso, eles têm um mindset de se tornar uma empresa global – algo que infelizmente é bem raro nos empreendedores brasileiros.
Boatos que curitibanos não gostam de socializar, bom, eu não nasci aqui.
Quando você está em uma feira e esquece a sua Power bank em casa, é natural no meio da tarde precisar de um carregador e de um copo de café – sua energia também diminui. Bem, foi assim que eu conheci os founders da Vulpi, dois empreendedores incríveis, que além de dividirem a tomada, dividiram a experiência de sua startup, que conecta empresas com desenvolvedores, facilitando toda a jornada de contratação. Quem já precisou de um Dev entende bem essa dor!
A moda sempre me encontra
Todo mundo merece um descanso. Enquanto dava uma volta na área externa do evento e aproveitava para ver o sol, comecei a conversar com algumas pessoas e acabei conhecendo um dos partners da Molde.me – é provável que eu volte a falar dela no futuro, com um post mais denso. Mas, voltando ao foco, a startup é voltada para modelistas e resolve um problema de tempo, esforço e dinheiro na hora de fazer graduação de tamanhos de roupas. Eu explico: o processo de modelagem na indústria da moda precisa de diferentes tamanhos para um mesmo modelo de roupa. Esses moldes precisam ser encaixados no tecido da maneira mais econômica possível, respeitando o sentido do fio, que é o comprimento do tecido. E é isso que a Molde.me faz de maneira simples e no melhor custo benefício.
Duas coisas foram muito impactantes para mim e comuns aos três cases que eu citei:
Pensamento global – é muito difícil encontrarmos no Brasil empreendedores que já começam com desejo de internacionalização, todas as startups que citei têm menos de 2 anos, e todas já querem ir pra fora do país.
Propósito – faz muita diferença quando você conversa com empreendedores que estão engajados pela causa. No stand da Shawee, a pessoa que eu mais conversei era um desenvolvedor, apenas funcionário, mas falava da empresa como se fosse o próprio fundador.
A parte mais legal dos eventos de empreendedorismo pra mim é essa, conhecer pessoas e projetos incríveis, trocar experiências e descobrir que tem muitos empreendedores fodas no Brasil
See you guys ;)